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Os 5 Mistérios de Tutankhamon

Os 5 Mistérios de Tutankhamon

A vida do Rei-Menino, morto, presumivelmente, aos 19 anos de idade, não é apenas uma lenda fascinante, originada em um passado indubitavelmente real. É também um grande enigma. Leituras da História apresenta os mistérios que restam aos arqueólogos - e à Ciência - desvendar



Desde que, em fevereiro de 2009, o egiptólogo Zahi Hawass anunciou na “Journal of the American Medical Association”, uma importante revista científica, as conclusões de sua investigação de dois anos – assistida por três especialistas da Itália e da Alemanha – sobre a vida e a morte de Tutankhamon, o mundo lida com hipóteses e pistas emocionantes. Mas também, com uma intensa polêmica.

E isso por um motivo simples: a conclusão do trabalho de Hawass, que parecia ensejar um tempo pródigo em esclarecimentos, revelou-se apenas o ponto de partida para uma nova e exaustiva fase de estudos. E isso com o apoio não apenas de testes de DNA, ou de imagens obtidas por meio de tomografia computadorizada, recursos de que o egiptólogo lançou mão, largamente, em suas averiguações de 2007 a 2009 – também de um ramo da Ciência relativamente novo: a Arqueologia Forense.

Hawass, de 63 anos, atual Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito (em 2006 eleito pela Revista “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes do planeta) presidiu a aplicação de testes de DNA e a leitura de medições obtidas por tomografias em 15 múmias da chamada Era de Ouro do Egito. Destas, dez exibiram sinais de parentesco com Tutankhamon.

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Atual Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, começa agora uma nova fase de investigações acerca da vida íntima de Tutankhamon

Mas ele sabe, perfeitamente, quantas perguntas restam ser respondidas: como era o comportamento de Tutankhamon em sua fase mais madura? Como, exatamente, ele morreu? Qual o destino de seus filhos? O que aconteceu ao corpo de Tutankhamon após sua morte? Porque o seu processo de mumificação transcorreu de forma tão estranha? De qualquer forma, o esforço louvável de Zahi Hawass e sua equipe para, com a ajuda do DNA de Tutankhamon, mapear-lhe o círculo íntimo, permite que, a partir deste ano, os pesquisadores avancem por cinco linhas de investigação. É a esperança de que, nos próximos anos, seja possível, ao menos, reunir o Rei-Menino à sua família: pai, mãe, irmãos.
Seus parentes desapareceram. Sua morte, ocorrida em circunstâncias até hoje não decifradas, levanta as mais diversas teorias e indagações. Seu sepultamento foi mais bizarro que o de qualquer outro Rei do Antigo Egito.
Tutankhamon, o Rei adolescente – ou Rei-Menino, como muitos preferem chamá-lo –, governante dos domínios egípcios entre 1361 a.C. e 1352 a.C., é, certamente, um ícone da Humanidade. Mas o quê, além de sua imensa fortuna, já se pôde constatar com relativa margem de certeza acerca dele?



Museu Egípcio do Cairo
Amenhotep II Akhenaton Smenkhare

O conjunto de indagações e polêmicas subsistentes, podem ser agrupadas em cinco intrincados mistérios. Eles se erguem diante dos pesquisadores com a imponência de uma cordilheira íngreme – talvez até, intransponível. Saiba em que etapa do caminho os pesquisadores se encontram, para desvendá-los.